10- Os alunos deslocados 
Neste processo, devemos dar especial atenção aos alunos “deslocados”.Para contactar directamente com estas crianças, realizámos inquéritos individuais a cada uma delas nas respectivas escolas de acolhimento. Excluímos nesta análise os alunos que estão a frequentar o primeiro ano, pois não têm um termo de comparação, ou seja, não vivenciaram a frequência na escola da sua aldeia de origem.O apuramento dos inquéritos consta nesta tabela.

 
tabela
 

Podemos concluir que a maioria dos alunos prefere a escola de acolhimento (78%).
Deveremos destacar os casos em que todos os alunos preferem a nova situação (Cortiçada, Penaverde e Dornelas).
A situação mais preocupante e onde se verifica uma menor taxa de integração é na escola de Aguiar da Beira, (43% preferiam a escola que frequentavam no ano lectivo anterior).
Neste nosso contacto com os alunos “deslocados”, pudemos verificar que em geral as crianças se sentem bem com a mudança. Muitas delas referiram que a grande alteração se verificou ao nível das brincadeiras em grupo (maior do que no ano anterior) e das instalações dos edifícios que apresentam melhores condições.
 
Deparamo-nos também com algumas opiniões menos favoráveis, entre as quais as das crianças que se têm de levantar mais cedo. Por vezes, verifica-se alguma intolerância por parte dos colegas da escola de acolhimento, não integrando devidamente no novo grupo os alunos “deslocados”.  
No decorrer dos inquéritos, também retivemos a opinião dos docentes relativa a este processo, na generalidade, apoiam esta decisão e concordam com ela, pois, com esta mudança os alunos passaram a beneficiar do que antes não tinham, salientando a importância do grupo-turma.